Coaching Comunicação Motivação PNL Vida em Geral

O Poder de Ser Positivo, Parte 1

Leia agora “O Guia Tardio”! (clicando aqui)
Assista ao canal no Youtube (clicando aqui)


 

Querido Leitor,

Nas duas últimas semanas, interagi muito com as pessoas por causa do meu post, onde descrevi o esforço em manter a depressão afastada. Foram muitos debates, trocas de ideias e experiências pelo Messenger, WhatsApp e Instagram e um assunto dominou: como manter-se positivo diante do desafio.

Não só foi uma rica troca de ideias como algo se encaixou dentro de mim.

Diante das dificuldades da vida, eu costumava racionalizar e tentava me preparar para o pior. Cheguei a comentar isso no post sobre minha caminhada: no intuito de me preparar, pensava em todas as formas possíveis (ou não) de algo dar errado. Planejava pensando o pior e achava uma irresponsabilidade pensar algo diferente do pior cenário.

Minha negatividade não parava por aí. Eu hoje sei que influenciava os outros e achava uma tremenda irresponsabilidade quem não se planejasse também, pensando nos piores cenários.

Meu caro leitor, eu era uma pessoa nada positiva, provavelmente aquela pessoa tóxica com a qual muitos não querem conviver por opção.

Diante de vocês, peço minhas sinceras desculpas. Devo isso não só às pessoas com as quais me relacionei até hoje, mas ao universo. Devo isso a todos que eventualmente influenciei com esse comportamento. Cabe a mim reconhecer e evoluir com o erro. Cabe a mim não só pedir desculpas, mas agradecer ao universo por essa catarse.

Como cheguei a essas conclusões?

É onde mora a melhor parte: resultados práticos.

Fazendo um balanço, esse tipo de atitude diante dos desafios da vida NUNCA me trouxe nada de útil. Considerando os últimos quarenta e dois anos, pensar no que poderia dar errado nunca me trouxe nenhuma vantagem sequer, nenhum insight ou nenhuma preparação, de fato, contra as intempéries da vida. Sem dúvida, hoje tenho a certeza de que me comportar assim só me presenteou com resultados negativos.

Isso não acontece por acaso. É bastante comum uma convivência negativa com o mundo estar associada a sentimentos negativos. Quando esses sentimentos são gerados, temos a tendência de enxergar o mundo através deles e agir de acordo.

Em 2013, um estudo observacional com mais de trinta mil pessoas (Kinderman P, Schwannauer M, Pontin E, Tai S) indicou que eventos negativos em nossas vidas, junto com o “ruminar” de pensamentos compatíveis e o sentimento de culpa, servem como bons indicadores de problemas mentais futuros, como depressão. Além dos fatos em si, o que pensamos e como reagimos a estes eventos modelam o nosso bem-estar psicológico.

Ou seja, intenções que surgem de pensamentos, geram sentimentos que geram ações. Se a cadeia for negativa meu caro, o resultado também será.

Ao longo dos últimos dezesseis anos, a vida tem tentado (inicialmente com muito esforço!), me ensinar que a gente atrai o que transmite. Essa é uma das leis mais antigas do universo. Aos poucos, fui percebendo que não só ser negativo não me ajudava, como pensar e desejar o melhor invariavelmente traz resultados melhores.

O primeiro passo dado foi rever os sistemas aos quais pertencia e as conexões que tinha com a sociedade. Essa revisão provocou uma mudança na forma com a qual eu interagia com outras pessoas, ao vivo e remotamente (pelo celular, internet etc.) e, aos poucos, esses sistemas foram sendo alterados, cada vez mais passando a serem populados por pessoas de bem com a vida, positivas e felizes.

Foi quando decidi conscientemente me afastar daquilo que julgava negativo, pessimista ou limitante. Aprendi que nós temos, como dizem lá fora, um “gut feeling“, um frio na barriga… uma espécie de alerta natural contra essas coisas que nós frequentemente subjugamos. É necessário escutar mais nosso “eu” interior, essa intuição que nos alerta para o perigo (sim, perigo!). Quando me refiro a afastar-se daquilo que é negativo, refiro-me a desde um vídeo aparentemente inocente em um grupo do WhatsApp à convivência com determinados perfis de pessoas.

Cometi erros de julgamento? Certamente. Quando somos ácidos e negativos, nosso poder de análise fica prejudicado e é natural que, em um momento inicial, nos afastemos de pessoas ou coisas que não são tão prejudiciais assim. Se usarmos educação e respeito ao próximo, isso não será uma questão importante com a qual deva se preocupar. Você sempre pode rever sua posição e se reaproximar. A questão aqui é: você não precisa ofender ninguém ou tomar ações irremediáveis.

Trata-se de auto preservação.

Não consigo afirmar se essas mudanças foram provocadas por minha nova postura (positiva) ou o contrário. Mas elas ocorreram e, hoje, olhando para o passado, consigo afirmar quando, com uma precisão de semanas, elas ocorreram. Fui, pouco à pouco, me livrando da toxicidade.

A partir daí, as mudanças começaram a aparecer de forma menos dolorosa e mais fácil. Uma coisa puxou a outra: cercar-me de pessoas positivas tornou mais fácil ter uma postura positiva frente à vida; tornou também mais fácil pensar positivamente, agir positivamente e falar uma linguagem de empoderamento ao invés de continuar a usar termos limitantes. A roda começa a girar e uma ação beneficia a próxima. É assim que funciona e é necessário atitude da nossa parte para agir e quebrar o ciclo. Esse pode ser o maior desafio de todos: apostar na mudança e agir. Pagar para ver.

O mais curioso disso tudo é a mudança interna provocada. Quando o novo alinhamento interno (positivo) ocorre, a lente que você enxerga o mundo mudará também e você passará a ver as coisas de forma mais bonita, mais possibilitadora.

[Este post tem duas partes. Esta é a primeira parte. Para continuar e ler a segunda parte, clique aqui.]

4 comentários

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Descubra mais sobre Pensamentos Inquietantes Ou Com Vida Própria

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading